Como coloquei em meu último texto postado neste blog, se o Brasil não ficasse na primeira fase os favoritos seriam ignorados e a nossa seleção conquistaria o hexacampeonato nesta primeira edição da Copa do Mundo em um país do continente africano.
Sem deixar a moda de lado e analisando o figurino do técnico Dunga nos jogos da seleção, a única coisa que chamou mesmo a atenção foi o casaco do estilista Alexandre Herchcovitch sendo usado pelo técnico em dois jogos, contra a Coreia do Norte na estreia e no último jogo contra a seleção do Chile. Ou o ex-jogador gostou muito do bonito casaco ou, como disse a comentarista de moda Lilian Pacce, fica a dúvida se o comandante da seleção brasileira não está precisando de um casaco novo. Talvez o ideal fosse uma intervenção da filha de Dunga para resolver esta questão.
Voltando para o futebol e falando dos jogos, o selecionado brasileiro fez uma partida tensa no primeiro confronto, melhorou no segundo e, na minha opinião, deixou a desejar no terceiro, ficando apenas no empate com o time de Portugal.
Na segunda fase o que disse sobre o Brasil ser campeão fica claro. Diferente dos três primeiros jogos, que os times jogaram contra a seleção brasileira de forma mais fechada, a fase final da Copa do Mundo exige que os times se enfrentem com foco no ataque, precisando ganhar as partidas. E assim, caros leitores, ninguém segura o Brasil. Isso ficou explícito já no primeiro jogo desta fase, onde o time do Chile saiu para jogar contra o Brasil preocupado em atacar e fazer gols e esqueceu-se de marcar, entre outros, o meia Ramirez, jogador que fez a diferença nesta partida. A opção de colocar Ramirez ao invés de Josué no lugar do lesionado Felipe Melo fez com que a seleção brasileira ganhasse velocidade e assim anulasse a seleção chilena, aplicando um sonoro 3 x 0 nos vizinhos sul-americanos.
Para o próximo jogo contra a difícil seleção holandesa sou obrigado a admitir que errei ao criticar a convocação do jogador Josué. No estilo de jogo de Dunga este jogador é peça fundamental para atuar ao lado de Gilberto Silva e Michel Bastos, pois é ali, na esquerda brasileira, que a Holanda é mais perigosa. Neste lado joga o calvo Robben. Quem se lembra da copa de 1998 sabe que o Brasil foi eliminado pela seleção francesa, do também careca Zinedine Zidane. O calvo holandês está livre da lesão que o deixou fora de alguns jogos e agora quer mostrar que veio para ser um dos melhores jogadores desta copa.
Pegar a seleção do Uruguai ou Gana na semifinal não preocupa muito. Mas a final da copa tende a ser histórica. Nosso possível adversário será Paraguai, Alemanha, Espanha ou Argentina.
Com exceção de Paraguai, que deu trabalho nas eliminatórias e também é um adversário perigoso, as outras três seleções são grandes o bastante para fazer jogos memoráveis contra o Brasil.
Os alemães sempre vêm com uma seleção que parece não esboçar muito perigo, mas com o jogo pragmático de sempre chegam muitas vezes além do que a imprensa prevê.
A Espanha chegou, como nos últimos anos, favorita a levar a taça, e pelo jeito tem tudo para comprovar este favoritismo.
Agora final de Copa do Mundo mesmo é um Brasil x Argentina. Não só aqui na América do Sul, o mundo inteiro quer ver uma final destes dois gigantes do futebol, é algo que faria muito bem para os olhos, e com um complemento, o ex-jogador e polêmico Maradona como técnico dos hermanos. É um show a parte.
Amigos, vamos assistir, vibrar e se emocionar com a seleção brasileira. Vamos torcer para que, com casaco de Herchcovitch ou sem a peça do famoso estilista Dunga possa comemorar junto com os seus comandados, o capitão Lúcio possa levantar a taça de campeão e a seleção deixar o Brasil inteiro orgulhoso por se firmar cada vez mais como o país do futebol.
Presente nos jogos, Dunga e casaco AH
Comemoração de gol contra o Chile
Marcos Neuhaus.